Exposições e eventos

Presencial
Clube do Livro - 2° ediçãoO Clube do Livro, uma iniciativa do projeto Encruzilinhas em parceria com a Associação ACLI-SP e o Museu da Imigração, está na sua segunda edição e com uma nova proposta: a discussão de livros epistolares, gênero que, na sua estrutura mesma, implica em deslocamento. Trata-se de narrativas nas quais as histórias são contadas por meio de cartas, diários, e-mails ou outros documentos que simulam a troca de correspondências entre os personagens. Um dos objetivos de quem escreve nesse formato é trazer um caráter de veracidade à história, é como se a pessoa leitora testemunhasse os eventos, pensamentos e desejos dos participantes da história.
Os encontros presenciais acontecerão de setembro a dezembro, no segundo sábado de cada mês, das 10h às 11h30. Confira o cronograma com os livros selecionados:
- 13 de setembro
Cartas a uma negra, de Françoise Ega, editora Todavia
- 11 de outubro
Cartas para a minha mãe, de Teresa Cárdenas, editora Pallas
- 08 de novembro
Virginia Woolf e Vita Sackville-West: cartas de amor, editora Morro Branco
- 13 de dezembro
A cor púrpura, de Alice Walker, editora Record
Sobre a mediadora:
Maria Carolina Casati é mulher negra, professora, escritora. Doutora em ciências pela EACH-USP no Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política, é membra do GEPHOM-USP e do grupo de estudos Lidas e Vidas (UFBA). Curadora e mediadora de leitura, é idealizadora do Encruzilinhas (@encruzilinhas), um projeto de leitura e debate de textos sobre negritude, gênero, feminismos e militância. É mãe do TumTum, filha de Figênia e Brogio, neta de Zelia e amiga de muitas, mas, primeiramente, do G7.
Informações gerais
Datas: 13/09, 11/10, 08/11, 13/12 (sábados).
Horário: das 10h às 11h30.
Modalidade: Presencial.
Local: Área de convivência próxima ao guarda-volumes.
Valor: Gratuito, mediante inscrição prévia.
Público-alvo: Todas as pessoas que se interessam por literatura e questões de escrevivência, fabulação crítica e interseccionalidade; professores (as) e estudantes.
Classificação indicativa: 16+ anos.
Não é obrigatório ter lido os livros para participar dos encontros.
Em caso de dúvidas, entrar em contato pelo e-mail cursos@museudaimigracao.org.br .
Bibliografia complementar:
ANZALDÚA, Gloria E. "Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo". Revistas Estudos Feministas, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 229-236, 1. sem. 2000.
EVARISTO, Conceição. Gênero e etnia: uma escre(vivência) de dupla face. In: MOREIRA, Nadilza Martins de Barros; SCHNEIDER, Liane (Orgs.). Mulheres no mundo: etnia, marginalidade e diáspora. João Pessoa: Ideia, 2005.
EVARISTO, C. A escrevivência e seus subtextos. In: DUARTE, C. L.; NUNES, I. R. Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina de Comunicação e Arte, 2020.
HARTMAN, S. Vênus em dois atos. Revista Eco-Pós, [S. l.], v. 23, n. 3, p. 12–33, 2020.
____________. Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.
LUGONES, Marìa. Colonialidade e gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
MACHADO, Maria Helena P. T.; BRITO, Luciana. Dois naturalistas em busca de um deus grego: raça e estética nas viagens de Hermann Burmeister e Louis Agassiz ao Brasil. In: GOMES, Flávio; PIMENTA, Tânia S. (orgs.). Doença, assistência e cura: escravidão e pós-emancipação. São Paulo: Hucitec, no prelo.
SOUZA, L. A poética da fome e a escrita da precariedade: sobre Carolina Maria de Jesus. Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, n. 28, p. 111-122, 31 jan. 2019.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o Subalterno Falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
Compartilhe