Exposições e eventos

Informações
18 de maio de 2020 até 24 de maio de 2020Sem inscrição
Presencial
O MI indica | 18ª Semana Nacional de MuseusNesta semana, a série O MI Indica traz o tema "Diversidade e inclusão". A lista sugerida pela equipe do Museu da Imigração faz parte da programação da 18ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus - Ibram!
> O perigo de uma história única, Chimamanda Ngozi Adichie (2009)
Em sua palestra no TED Talk, Chimamanda Ngozi Adichie, uma das principais escritoras nigerianas da atualidade, parte da sua própria história para revelar os perigos de uma "história única". Ao ressaltar como o conhecimento é construído por meio de narrativas, mostra o quão limitador é reduzir toda a complexidade de uma pessoa e do seu contexto a um só aspecto e o quão necessário é diversificar as fontes de conhecimento para que se evite a criação nociva de esteriótipos.
Legendado: https://bit.ly/TEDTalkChimamandaNgoziLeg
Dublado: https://bit.ly/TEDTalkChimamandaNgoziDub
> Jogo de Cena, Eduardo Coutinho (Brasil, 2007)
Neste filme, 83 mulheres atendem a um anúncio de jornal e se dispõem a contar suas histórias de vida. Posteriormente, vinte e três dessas trajetórias são selecionadas para serem interpretadas por atrizes renomadas. A partir dessa dinâmica, Jogo de Cena aponta como diversas narrativas de vida podem ser interpretadas sobre diferentes pontos de vista criando, assim, um jogo entre a ficção e a realidade.
> Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano, Grada Kilomba (2019)
O livro, fruto de uma tese de doutorado, retrata o racismo a partir de relatos de mulheres negras. A autora, que mistura suas relações íntimas e cotidianas às próprias memórias, mostra como as estruturas hierárquicas podem provocar silenciamento e exclusão a partir da normalização da violência e do não questionamento sobre as feridas causadas pelo processo de colonização. O que se pode falar? Quem pode falar? Memórias da plantação é uma obra fundamental para pensar e repensar questões sobre alteridade, racismos, conhecimento e linguagem.
> Sergio Vaz
Sérgio Vaz é poeta, agitador cultural da periferia e um dos criadores do Sarau Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), movimento que transformou um bar da periferia da zona sul de São Paulo em centro cultural. Suas ações mostram a importância das linguagens artísticas como vetores da transformação social, enfatizando uma produção cultural riquíssima nas regiões afastadas dos grandes centros urbanos, onde se concentra a maior parte dos equipamentos culturais da cidade. Assim como outros poetas, poetisas e artistas periféricos, mostra a produção cultural do seu território, expandindo horizontes, desmistificando visões únicas que se fazem das periferias, positivando estes espaços e trazendo à tona novos olhares e outras narrativas. Em seu perfil nas redes sociais, é possível ter acesso às suas poesias escritas e recitadas.
Instagram: @poetasv
> Narciso e Eco, Tempero Drag (2019)
Neste vídeo, Rita Von Hunty, com base em um trabalho de Grada Kilomba exposto na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 2019, relaciona o mito de Eco e Narciso com o eurocentrismo para questionar a supervalorização de uma cultura em detrimento de outras e, consequentemente, a valorização de determinados grupos e o apagamento de outros.
https://bit.ly/NarcisoeEco
> Necropolítica, Achille Mbembe (2018)
A partir da noção de poder e de biopolítica, Achille Mbembe explora sua relação com as noções de soberania e estado de exceção. O conceito de necropolítica nos possibilita compreender os processos de colonização e os traços de colonialidade que ainda vigoram nos contextos pós-coloniais africanos e brasileiros a partir de questões raciais contemporâneas. O poder e a capacidade de ditar quem pode viver e quem pode morrer, a distinção entre a paixão e a fantasia e a ideia da crença baseada no sujeito como principal autor controlador do seu próprio significado fazem com que a obra nos auxilie a pensar questões mundiais vinculadas a um projeto de autonomia e realização com base em um acordo entre comunicação e reconhecimento.
> Eu sei porque o pássaro canta na gaiola, Maya Angelou (2018)
A narrativa nos apresenta a história de Marguerite Ann Johnson, menina negra que tem sua vida marcada pela violência da segregação racial. Marguerite encontra na escrita e literatura o conforto nas palavras. Por mais livres que os indivíduos negros sejam, a estrutura social racista impõe silêncio e medo, aprisiona suas mentes e mata seus sonhos. Desconstruir os mitos que reforçam e mantém tais estruturas é livrar-se das amarras deste sistema e abrir as grades que aprisionam suas vidas.
Foto: Filme "Jogo de Cena". #CulturaEmCasa #MuseumFromHome #CulturaSP #MaisCultura
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