Em parceria com a Fundação Japão, o Museu da Imigração (MI) – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – recebe, de 27 de julho a 18 de setembro, a exposição temporária “NINGYŌ: Arte e Beleza dos Bonecos Japoneses”.
Em tradução literal, Ningyō significa “forma humana” e é parte indispensável da cultura do Japão. Com o objetivo de oferecer uma introdução detalhada sobre essa tradição de mais de 200 anos, a exposição apresentará desde Katashiro e Amagatsu, considerados os arquétipos de bonecos no Japão, até os bonecos locais, que refletem o clima e as histórias de todo o país. Como complemento, a mostra contará, ainda, com bonecos de vestir, hoje adorados como brinquedos, além de exemplares de ação, apreciados em todo o mundo.
Ao todo, serão expostos 67 bonecos, selecionados e divididos em quatro seções: “Ningyō como forma de oração pelo crescimento das crianças”; “Ningyō como obra de arte”; “Ningyō como arte folclórica” e “Disseminação da cultura Ningyō”. Aqueles que presenciarem a exposição terão a oportunidade de compreender como esses objetos em forma humana, que já foram considerados símbolos de grandes conquistas das artes modernas, marcam o país oriental de maneira tão intrínseca desde meados do século 17.
Desta forma, o público será apresentado às diversas referências dessas réplicas do humano em vários momentos da história do Japão, desde a corte imperial japonesa até a vida de pessoas comuns em tempos atuais. Os visitantes terão a dimensão do impacto dessa produção artística na vida cotidiana da população japonesa, bem como da ampla variedade de bonecos japoneses e, a partir de cada uma das quatro perspectivas, entender os principais tipos e culturas por trás dessa antiga tradição.