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Composta de registros audiovisuais feitos em oficinas de dança e percussão do oeste da África, promovidas por quatro migrantes músicos de Guiné Conacri residentes em São Paulo, a temporária reflete sobre a simultaneidade da experiência migratória em campos sociais, culturais, políticos e territoriais.

Historicamente o pertencimento é vinculado, exclusivamente, ao país de nascimento, tornando o migrante um cidadão sem identidade, ao ser de um lugar mas viver em outro, sem possuir território fixo, presença física e o compartilhar de símbolos nacionais.

Por outro lado, cada vez mais o fundamento do rompimento tem sido questionado e, uma das vertentes mais marcantes desse reconsiderar tem sido um olhar transnacional. Olhando a migração como um movimento que não somente rompe, mas conecta, ao colocar objetos, pessoas, símbolos em movimento, mesclando culturas, saberes e a sociedade.

É a partir desse olhar que a exposição “Pertencimentos transnacionais: danças e ritmos do oeste da África” convida a um repensar acerca do pertencimento, ao destacar as vivências que se reconstroem na mobilidade e conexão entre lá e cá por meio da música do oeste africano, que rompe com a rigidez e fixidez do pertencer nacional para apresentar suas facetas em mobilidade física e simbólica.

Fotografia de capa: Karla da Costa

Fotografias 1, 2 e 3: Karla da Costa

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