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Culturas alimentares e imigração: as dimensões da comida de teranga [1]
Evelize Moreira - Pesquisadora
Você já parou para pensar em como as culturas alimentares podem nos ajudar a compreender os processos migratórios?
No ano de 2017, quando desenvolvia pesquisa para obtenção do grau de mestre em Antropologia Social, me aventurei a tentar entender um fenômeno migratório pelas lentes da cultura alimentar: a imigração senegalesa na cidade de Porto Alegre, no sul do Brasil.
A construção da pesquisa trouxe à tona o tema da alimentação em suas variadas dimensões e me possibilitou captar elementos culturais e estruturais da sociedade deste grupo, me aproximando da comunidade senegalesa presente na capital gaúcha. Como demonstrou o antropólogo Levi-Strauss, o estudo dos alimentos nos ajuda a compreender melhor o que nos faz humanos e que o comer é bom para pensar. [2]
Um simples elemento em nossos pratos, os modos como comemos, nossas escolhas alimentares, gostos, comunicam e traduzem muitos de nossos aspectos culturais, sendo a dimensão da alimentação condicionada e influenciada também por questões de espaços geográficos e disponibilidades.
A alimentação se aplica em contexto universal e rotineiro, mas sobretudo, como ato social e cultural, está repleto de significados que se refletem tanto no cotidiano quanto em momentos de festa e técnicas de preparo. Comer é uma ação central do ser humano, não apenas pela frequência, mas pela possibilidade de escolha que cedo se apresenta. [3]
Sendo assim, a cozinha de um grupo vai além de uma quantidade de pratos característicos, sendo um conjunto de elementos que se referem a tradição e se articulam na direção de constituí-la como singular e reconhecível entre outras cozinhas. As cozinhas dos grupos agem como referenciais de identidade e estão sujeitos a constantes transformações.
Neste texto, irei sintetizar alguns tópicos que foram tratados na pesquisa e que auxiliaram na compreensão do processo migratório senegalês para o Brasil e questões estruturais do Senegal.
Senegaleses e a Teranga
Os países da América Latina, onde Brasil e Argentina se destacam como destino, se tornaram uma alternativa para a imigração laboral senegalesa, frente às barreiras que alguns países do continente europeu passaram a impor para a chegada de imigrantes.
Em relação a esse fluxo, podemos considerar uma migração recente, tomando força nos anos 90 e se intensificando a partir de 2005. No entanto, o boom da emigração senegalesa para o Brasil, sobretudo no sudeste e sul, se deu apenas em 2012. [4]
No Senegal, práticas do islamismo sufista mouride e dos ensinamentos de Cheikh Ahmadou Bamba compõe de maneira decisiva os referencias de identidade vinculados à alimentação. Esses elementos da cultura influenciam diretamente hábitos alimentares desenvolvidos naquele país, não apenas no que concerne aos tabus religiosos, mas do mesmo modo, na questão da comensalidade, do jejum, de calendários festivos e na prática da teranga.
Teranga é a palavra que simboliza o melhor do Senegal, é o modo como você trata o seu próximo, todos são como convidados. Era comum, quando estava em pesquisa de campo, ouvir a expressão “somos um povo de teranga, muita teranga!”.
O que se tem percebido é que a teranga senegalesa está intimamente ligada a religião e se dá principalmente através da alimentação e da preocupação em alimentar os irmãos e irmãs, que não apenas os de sangue. A teranga abriga as qualidades generosas e cívicas dos senegaleses e transmite um padrão moral e social que é incorporado em ações e falas dos indivíduos, a partir de uma construção de símbolo central de nacionalismo e identidade senegalesa. [5]
Podemos considerar que há três ações que poderiam explicar a teranga de uma forma mais inteligível:
I. Você precisa tratar o próximo com muito respeito;
II. Você precisa oferecer tudo o que tem;
III. Você deve convidar o seu próximo para se sentar ao redor de sua bacia de comida. [6]
Prato emblema e colonialidade
A cozinha senegalesa é influenciada pela colonização francesa, porém, incorporada com suas próprias iguarias e pratos, que integram temperos de países africanos.
A constituição de uma cozinha típica, implica em pratos constituídos através de práticas que se associam ao pertencimento de um grupo. O prato típico nem sempre é o mais comido diariamente, mas, em contexto de migração, fora do país de origem, é muitas vezes selecionado como emblema alimentar e representa o modo como as pessoas gostariam de ser reconhecidas. [7]
O emblema como figura simbólica destinada a representar um grupo, faz parte de um discurso que expressa um pertencimento e, assim, uma identidade. [8]
O ceebu jën, prato que ilustra a imagem principal desse texto, é um emblema e faz parte do que de mais típico é evocado pelos senegaleses quando o assunto é a comida de seu país. No documentário “Ceebu Jën: L’art de Penda Mbaye”, de Papis Niang, podemos entender melhor de onde vem a herança do prato:
Segundo a tradição dos griôs, as origens do ceebu jën se conectam a uma mulher chamada Penda Mbaye, da cidade de Saint-Louis, a capital colonial do Senegal. Conta-se que Mbaye era cozinheira na casa do governador da colônia na virada do século XIX e criou o prato unindo o peixe fresco, abundante na costa da África Ocidental, com o arroz que começava a ser importado de países asiáticos. Além disso, ela acrescentou purê de tomate cereja ao cozido, o que segundo a história, agradou ao paladar dos superiores do governo. O prato posteriormente se espalhou por todo o Senegal e países vizinhos, como a Costa do Marfim e Guiné, onde é conhecido como arroz de gordura, ou arroz senegalês. É comum ainda hoje, no Senegal, chamarem o prato de Ceebu Jën Penda Mbaye, em homenagem a sua criadora. [9]
O ceebu jën pode ser considerado como um prato que mescla hábitos alimentares senegaleses e outros transportados pelo processo de exploração colonial, como o arroz trazido da Ásia pelos franceses. Neste caso, esse hábito trazido foi muito mais por um interesse econômico.
Os principais pratos que compõem uma refeição senegalesa têm como base o arroz. O Senegal se destaca no consumo dentre os países da África Ocidental, que são grandes consumidores do grão. O chamariz do arroz é seu fácil preparo, preço acessível e tem sua especificidade: o grão quebrado que lembra o cuscuz. Como nos traz Crandall (2016):
Conta-se a história de que os franceses introduziram o arroz quebrado, o riz brisé, no Senegal durante o período colonial. Os comerciantes franceses faziam de tudo para vender o arroz que era exportado do Vietnã, porque os grãos eram quebrados durante o processo de moagem. Considerado de má qualidade, o arroz quebrado não se adequava ao consumo humano e era vendido como alimento para animais, o que fazia com que o valor do grão fosse acessível, acabando no mercado africano ocidental. [11]
O que constitui uma cozinha em um país colonizado segue caminhos diversos, em que pode haver tanto mesclas nos hábitos alimentares, como interdições e prescrições [12]. Mas há também os aspectos ligados à dominação, neste caso em circunstâncias em que a cozinha do colonizador é adotada pela população local em detrimento de práticas tradicionais, devido às imposições. Já em outros casos alguns hábitos alimentares do colonizador são adotados como símbolo de diferenciação e hierarquias.
A tentativa de trazer um olhar sobre a colonialidade do que se come e de como é presente na história oral senegalesa, com as reflexões sobre um grão que é ingrediente base atualmente na cozinha dos centros urbanos do país, centra-se na busca em pensar que o ser humano come significados. [13]
A comida da Djaboot [14]
Entre sabores e tradições, as narrativas familiares apresentaram-se como um aspecto que se manifestava desde os detalhes de receitas específicas de cada família, até momentos em que as conexões eram acionadas, fossem simbólicas, em palavras, em saudosismos ou mesmo através de dispositivos tecnológicos, como celulares.
Embora os modos de fazer da família marquem a cozinha senegalesa, não foi dentro das famílias onde pude desenvolver a maior parte do trabalho. Ainda que as famílias exerçam grande influência na emigração, desde o momento da decisão da partida, até no dia a dia no país de acolhida, o deslocamento para o Brasil não pode ser considerado um movimento familiar, pois é uma imigração caracterizada majoritariamente por homens sozinhos, embora não solteiros.
Ainda assim, a comida que é trazida para a imigração é a comida da djaboot, ou em português, comida da família. Diversas vezes quando estava conversando com algum colega senegalês, que não era o responsável pela cozinha e pelas receitas do dia e eu perguntava sobre a receita, ou sobre como fazer aquela comida, a resposta era: essa é comida de Macodou [15], eu não faço assim, cada família tem seu jeito. No contexto, o peso do pertencimento familiar está presente nos modos de fazer a culinária senegalesa na migração. Mesmo nos momentos em que teoricamente deveria existir uma cozinha coletiva do país, principalmente quando se tratava de eventos que buscavam demonstrar coesão nacional, como festivais e grandes comemorações, as subjetividades e memórias familiares falavam. Neste sentido, as emoções também estão presentes no ato de cozinhar e comer, onde a saudade e lembrança de casa se manifestam.
Nestes entrelaces familiares, há um objeto que é crucial: a bacia.
As bacias como elemento unificador
Observei que muitos dos processos dentro da cozinha feita pelos senegaleses são realizados no chão através das bacias.
Acostumamos a fazer isso porque antes não tinha mesa, para nós comer é sempre no chão. As crianças que vão comer junto, vai ajudar para comer e é mais fácil para dividir. Isso é tradição, nunca vamos deixar. Isso ensina a criança o que fazer da vida dela (Entrevista concedida por Macodou Seye em 2018).
As bacias são elementos presentes em todo o tempo, desde o preparo dos alimentos ao momento das refeições e são instrumentos essenciais para a cozinha e a vida das famílias senegalesas. Do meu trabalho de pesquisa, foi possível notar que essas bacias eram utilizadas não apenas dentro da cozinha, ou para servir a comida, mas também como pratos coletivos. A bacia, no entanto, não tem apenas funções, é também objeto constitutivo de subjetividades que integram a prática da teranga.
Quando estamos comendo na mesa estamos todos juntos. Se você colocar os filhos para comer em pratos, aquele momento que era para ser junto fica dividido. Então a mãe coloca a comida na bacia porque aprendemos que nada é de uma pessoa só (Entrevista concedida por Macodou Seye em 2018)
A ação de comer junto é algo típico do ser humano, embora não seja exclusivo da espécie. Comer juntos inclui movimentos que unidos aos outros assumem um valor comunicativo, onde o convívio traduz em sentido os gestos que são feitos enquanto se come. [16]
Para os senegaleses com quem tive contato durante a pesquisa, a comida deve ser comida com a mão direita e os dedos não podem ser encostados na boca, a mão esquerda não deve ser usada, uma vez que é utilizada para coisas que se dão na lógica da impureza, conforme os preceitos do islamismo. Isso não quer dizer que não utilizem talheres em momentos que sentem a necessidade.
As bacias fazem parte das técnicas corporais, da transmissão das tradições dos modos de comer para as crianças e são possibilitadoras de uma comensalidade muito próxima pela partilha não só do alimento, mas também do recipiente onde a comida está. Para o grupo, trata-se de vivenciar uma proximidade com a comida e com os outros que a partilham.
A bacia também é um canal de Barakah [17], afinal, se pensarmos a partir da lógica da teranga, quanto mais pessoas um senegalês convida para comer ao redor de sua bacia, mais abençoada com a fartura de alimentos aquela bacia será. A respeito disso, Macodou me contou que sua mãe sempre cozinha uma quantidade a mais de comida para a família e separa uma porção em outro recipiente, pois existe a possibilidade de chegar alguém com fome e ela precisa dividir.
Dize-me o que comes e te direi qual deus adoras [18]
As prescrições ou proibições alimentares funcionam como ferramentas que determinam desde concepções do que é bom para o corpo, ou para santificação da alma, até para definir um grupo social e se diferenciar do outro. Essas diversas proibições alimentares ajudam a delimitar as comunidades e suas diferentes visões [19].
No contexto senegalês, o alimento físico muitas vezes é substituído por “alimentos da alma”, guiados por oração e jejum, dedicados para a santificação do corpo e da mente. Neste sentido, estudar o que alimenta é também olhar para os momentos de abstenção do que comumente chamamos de comida, para pensarmos as significações de tabus alimentares e momentos de jejum.
O Magal de Touba me fez compreender a migração senegalesa além do aspecto laboral, mas do mesmo modo, com uma faceta de peregrinação religiosa.
O Grand Magal de Touba, ou a Grande Festa de Touba se configura como a maior comemoração e peregrinação no Senegal. Nesta data rememora-se a partida de Cheik Ahmadou Bamba, popularmente chamado de Serigne Touba (O senhor de Touba), para o exílio ao Gabão, em Mayombe, de 1895 a 1902. [20]
No ano de 2017, a comemoração do Grande Magal de Touba, em Porto Alegre, ocorreu no dia 08 de novembro, de acordo com a comemoração mundial. Essa data é guiada pelo 18º dia de Safar, do calendário lunar. No Senegal, milhões de pessoas se reúnem na cidade de Touba, fundada pelo próprio Cheikh Ahmadou Bamba, onde ele foi enterrado em sua morte, no ano de 1927. O objetivo da fundação de Touba veio com propósito de encontrar prosperidade e ser um lugar de retorno por excelência. [21]
A marca da celebração era a fartura de alimentos que revelava um valor comunicativo e de identidade social [22]. O prato principal do dia era o churrasco, que buscava agregar a cultura gaúcha para aquele momento de celebração, dentro dos preceitos muçulmanos da comida hallal [23].
Dar e receber cria uma comunicação entre almas, uma vez que quando dou algo a alguém, dou algo de mim mesmo [24]. O ato de dar, no entanto, não é um ato desinteressado, uma vez que não existe dádiva sem a expectativa de retribuição. No caso do Magal Touba há o interesse na benção de Allah, na disseminação do mouridismo, dos feitos de Cheikh Ahmadou Bamba e no vínculo com o país de acolhida.
A noção de teranga nos dá a perspectiva de que a falta da prática da dádiva implica na perda da benção da fartura da comida. Neste caso, o alimento é a moeda de troca não apenas com o próximo, mas também com o sagrado, para que a benção retorne à sua bacia. [25]
Além das dimensões de troca e retribuição, vemos a mensagem transponível do desenvolvimento de um país viajando com os sujeitos que estão envolvidos nessa ação.
Algumas reflexões finais
Ao nos deslocarmos geograficamente, nos deslocamos também simbolicamente e nesse movimento de transitoriedades levamos nossos elementos constitutivos de cultura conosco. No caso da imigração senegalesa fica clara a importância de trazer consigo, no contexto migratório, os elementos da religiosidade e das práticas comensais que dizem respeito ao grande compromisso com a teranga, retratando assim uma identidade hospitaleira e pronta a servir.
As formas de alimentação, de preparação do alimento e mesmo suas histórias são capazes de reiterar debates e problematizações referentes a um país e seus processos de formação e reintegração de identidades.
As tradições contadas pelos griôs, em relação a formação dos mitos e histórias do Senegal e da África Ocidental, evocam a alimentação para manter a história viva, seja através do ceebu jën de Penda Mbaye, ou do café Touba de Cheikh Ahmadou Bamba.
A linguagem da alimentação é capaz de explicar as conexões, dissidências e comportamentos de um grupo que trata a comensalidade como aspecto fundamental da filosofia que de certa maneira unifica o reconhecimento do que é ser senegalês: a teranga.
Foi neste sentido que passei a pensar a comida senegalesa como “comida de teranga”. A comida de teranga se caracteriza como um elo entre sociedade de acolhida e imigrantes senegaleses, a partir da representação e da afirmação das identidades imigrantes. Também por conter suas marcas do colonialismo, esta comida é boa para pensar as resistências contidas nas práticas da cozinha, nos modos de fazer e ingredientes que continuam como os elementos principais de pratos mesclados pelas imposições coloniais.
Olhar para fenômenos migratórios através das culturas alimentares nos auxilia a pensar quais características alimentares, modos de comer, de vida, estilos na cozinha, quais tipos de alimentos e escolhas fazem com que haja aspectos de diferença nas ações e digam respeito às memórias, tradições e questões estruturais do país de origem. A cozinha, assim como a linguagem, é capaz de comunicar códigos complexos que nos concedem a compreensão de mecanismos da sociedade as quais pertencemos, nos dão sentido e integram as múltiplas dimensões do indivíduo. Se o ser humano cria diferentes maneiras de viver, também cria maneiras diferentes de comer e assim, diversos sistemas alimentares são produzidos. [26]
Pensando na importância das culturas alimentares para conservar e promover o patrimônio das migrações, no dia 29 de agosto o Museu da Imigração promoverá mais uma edição do projeto “Vitrine do Acervo”, que trará em destaque a panela tradicional coreana chamada Gamasot (가마솥) e reflexões sobre a imigração coreana e memórias afetivas. Será mais uma oportunidade para entendermos um pouco do papel das culturas alimentares em sociedade e a importância da abordagem sobre o tema.
Referências
[1] Esta é uma versão bastante resumida da dissertação de mestrado da autora. A versão completa pode ser encontrada em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/201956
[2] LÉVI-STRAUSS, Claude. O cru e o cozido: Mitológicas 1. Editora Cosac Naify, 2004.
[3] MINTZ, Sidney. Comida e Antropologia: uma breve revisão. Red Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2000.
[4] ROMERO, Fanny Longa. Islã, parentesco e ritual na irmandade religiosa Mouridiyya: percursos da etnografia no contexto da imigração de africanos senegaleses no Brasil. In: TEDESCO, João Carlos, KLEIDERMACHER, Gisele. A imigração senegalesa no Brasil e na Argentina: múltiplos olhares. Porto Alegre, EST edições, 2017.
[5] MOREIRA, Evelize Cristina. Comidade Teranga: a migração senegalesa à mesa. 2019. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
[6]https://www.splendidtable.org/story/chef-pierre-thiam-teranga-is-the-word-that-symbolizes-senegal-the-best, acesso em 18 de julho de 2019.
[7] MACIEL, Maria Eunice. Cultura e alimentação ou o que têm a ver os macaquinhos de Koshima com Brillat-Savarin? Horizontes antropológicos, v. 7, n. 16, p. 145- 156, 2001.
[8] MACIEL, Maria Eunice. Identidade cultural e alimentação. In: DIEZ GARCIA, Rosa Wanda. Coleção antropologia e saúde. Fiocruz, 2005. p. 49-55.
[9] MOREIRA, Evelize Cristina. Comidade Teranga: a migração senegalesa à mesa. 2019. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
[10] MACIEL, Maria Eunice. Identidade cultural e alimentação. In: DIEZ GARCIA, Rosa Wanda. Coleção antropologia e saúde. Fiocruz, 2005. p. 51.
[11] Entrevista completa de Victoria Crandall em http://wynriver.com/blog-and-news/2016/10/16/a-story-about-rice-and-senegal-on-world-food-day.htm, acesso em 01 de junho de 2019.
[12] MACIEL, Maria Eunice. Churrasco à gaúcha. Horizontes antropológicos, v. 2, n. 4, p. 34-48, 1996.
[13] FISCHLER, Claude. El Homnivoro: el gusto la cocina y el cuerpo. Barcelona: Anagrama, 1995.
[14] Família em wolof, a língua mais falada no Senegal e nome da maior etnia do país.
[15] Macodou Seye, imigrante senegalês que foi meu parceiro de pesquisa.
[16] MONTANARI, Massimo. Comida como cultura. São Paulo: editora SENAC São Paulo, 2013.
[17] Benção islâmica.
[18] BESSIS, S. Mille et une bouches: cuisines et identités culturelles. Autrement, 154, 1999.
[19] CONTRERAS, Jesús. Alimentación y religión. HUMANITAS, HUMANIDADES MÉDICAS: Tema del mes on-line, n. 16, p. 1-31, 2007.
[20] MOREIRA, Evelize Cristina. Comidade Teranga: a migração senegalesa à mesa. 2019. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
[21] MORENO MAESTRO, Susana. La Cofradía Mouride en la emigración senegalesa: ¿agente de desarrollo? In: Culturas y desarrollo en el marco de la globalización capitalista. Fundación El Monte, 2005. p. 199-216.
[22] MONTANARI, Massimo. Comida como cultura. São Paulo: editora SENAC São Paulo, 2013.
[23] Alimentos lícitos e permitidos dentro da prática do islamismo.
[24] MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In: _____. Sociologia e Antropologia. v. II. São Paulo: Edusp, 1974.
[25] MOREIRA, Evelize Cristina. Comidade Teranga: a migração senegalesa à mesa. 2019. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
[26] MACIEL, Maria Eunice. Identidade cultural e alimentação. In: DIEZ GARCIA, Rosa Wanda. Coleção antropologia e saúde. Fiocruz, 2005.