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Em celebração ao Movimento Constitucionalista de 1932, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Casa Civil e da Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Arquivo Público do Estado de São Paulo e do Museu da Imigração do Estado de São Paulo, apresentou a exposição “SP, 1932: 80 anos do Movimento Constitucionalista”.

A mostra ficou em cartaz de 9 de julho a 2 de outubro de 2012, no edifício do Arquivo Público de São Paulo. A exposição contextualiza como a insatisfação paulista pela perda de sua autonomia se transformou em um dos maiores movimentos armados da história do Brasil, envolvendo mais de 200 mil homens. Por meio de documentos, fotografias e objetos, a mostra percorre um período de 4 anos, iniciado em 1930, com a formação do Governo Provisório e as medidas intervencionistas de Getúlio Vargas.

A partir daí, a exposição percorre os principais fatos – e suas consequências – do período que antecedeu ao dia 9 de julho de 1932, quando o combate armado efetivamente teve início. Entre eles, está a união dos dois mais importantes partidos da política paulista à época – Partido Republicano Paulista, representante das oligarquias cafeeiras, e Partido Democrático, representante de parte das camadas médias urbanas – em busca de mobilização popular para a luta constitucionalista.

Outro acontecimento em destaque na exposição é a morte dos estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo – que formam a famosa sigla MMDC – razão pela qual se intensificou a adesão popular à causa. Estão registrados também os esforços de guerra, com campanhas de arrecadação como “Ouro para o bem de São Paulo”, em que milhares de paulistas doaram alianças de casamento e outros bens para auxiliar no financiamento da batalha. Já no ambiente de conflito, a exposição localiza geograficamente as principais frentes de batalha e revela o cotidiano dos jovens soldados nas trincheiras.

Neste módulo estão expostos armas e objetos de uso pessoal, como indumentárias, garrafas, talheres, entre outros, que ajudam a contextualizar o ambiente em que os combates se desenvolveram. Por fim, a mostra se dedica ao legado deixado pelo Movimento Constitucionalista. Embora derrotados nos campos de batalha, os paulista se consideraram vitoriosos com a promulgação de uma nova constituição em 1934. As histórias e memórias do movimento estão materializados em objetos, monumentos e documentos espalhados pelo estado. Fragmentos de um episódio que se consolidou como o principal movimento cívico de São Paulo.

A exposição “SP, 1932: 80 anos do Movimento Constitucionalista”, ficou em cartaz de 9 de julho a 2 de outubro de 2012 no edifício do Arquivo Público do Estado de São Paulo, na Rua Voluntários da Pátria, 576, em São Paulo.

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