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Exposição "Vidas Refugiadas"
Oito diferentes histórias que se encontram no Brasil, sob o olhar e a sensibilidade de uma advogada, Gabriela Cunha Ferraz, e de um fotógrafo, Victor Moriyama, e que, a partir do dia 18 de março, poderão ser conferidas aqui no Museu da Imigração.
O projeto Vidas Refugiadas teve início em fevereiro de 2015, a partir da imersão na vida de oitos mulheres, marcadas, essencialmente, pela resistência e força cotidianas. De diferentes origens - latino-americanas, africanas e asiáticas – e com diferentes bagagens culturais e histórias pessoais, todas elas foram forçadas a abandonar seus países de origem por medo e no Brasil são solicitantes de refúgio ou refugiadas.
Em nosso país é reconhecida como refugiada toda pessoa forçada a deixar o seu país de origem ou, não tendo nacionalidade, o país de residência habitual, devido a fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social, opiniões políticas ou em razão de grave e generalizada violação de direitos humanos.
A Exposição Vidas Refugiadas propõe a enxergar a cidade de São Paulo a partir de uma nova perspectiva: a de quem chega a uma megalópole com nada mais do que esperança na bagagem. E é importante ressaltar que esse “quem” é ocupado pelo olhar particular de mulheres que se movimentam pelo mundo e que, muitas vezes, ocupam lugares com pouca ou nenhuma visibilidade na nossa sociedade. Mulheres que querem falar e têm muito a dizer.
A abertura da exposição acontece hoje, 18 de março (sábado), às 11h, com entrada gratuita.
O material educativo da exposição será disponibilizado no site do Museu e haverá uma atividade para o público:
Material educativo ‘Vidas Refugiadas’ com Ana Menezes e Raquel Freitas
Dia 29 de abril, 15h às 17h
Professores, educadores, profissionais de turismo e demais interessados
Iremos apresentar a exposição ‘Vidas Refugiadas’ e o material desenvolvido pelo Educativo, dando ênfase às possibilidades de seu uso em espaços educativos diversos.